Rádio Muzangala

ELOGIADA A CONSERVAÇÃO DO ACERVO DO MUSEU DOS REIS DO KONGO

 ELOGIADA A CONSERVAÇÃO DO ACERVO DO MUSEU DOS REIS DO KONGO

Museu e o Cemitério dos Reis do Kongo

O Museu e o Cemitério dos Reis do Kongo, na cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, estão entre os pontos turísticos que mais interesse despertam aos turistas nacionais e estrangeiros, tendo em conta o seu peso histórico e cultural.

A afirmação pertence a um grupo de 16 turistas estrangeiros e nacionais, entre os quais americanos, britânicos, portugueses e angolanos, que aproveitaram o feriado do Carnaval para visitar a região e conhecer as suas potencialidades.

A Ponta do Padrão, no município do Soyo, as grutas do Nzau Evua, a secular árvore “Yala Nkwo”, as ruínas do Kulumbimbi e  o Túmulo de Dona Mpolo, mãe do Rei Mvemba Nzinga, enterrada viva no século XVI pelo próprio filho, constam na lista dos pontos turísticos que despertaram a atenção dos visitantes.

A turista angolana Maria da Conceição Raposo referiu que, entre os sítios visitados, os locais que mais lhe chamaram atenção foram o Museu e o Cemitério dos Reis do Kongo, pelo peso da história que guardam e pela forma como é transmitida aos visitantes. Para Maria Raposo,  Mbanza Kongo constitui uma paragem obrigatória em termos de turismo histórico e cultural, pelo que aproveitou a ocasião para estender o convite a todo o angolano e não só a visitar esta terra. 

Fernando Castro Paiva, que visita a região pela segunda vez, afirmou que o papel histórico de Mbanza Kongo e o facto da província do Zaire ser o berço da colonização portuguesa constituem motivos suficientes para a visita de turistas e investigadores.

“O que mais me chama atenção é, fundamentalmente, o papel histórico da cidade de Mbanza Kongo, por ter sido antiga capital do Reino do Kongo e, por outro lado, foi nesta região onde começou a colonização portuguesa, a partir da foz do rio Zaire, em 1482, cujo valor histórico é inquestionável, daí ter sido elevada a Património Mundial da Humanidade pela Unesco, em 2017. Agora cabe a nós angolanos valorizarmos e promover a nossa história da melhor forma possível”, frisou.

O responsável da agência de viagens e turismo “ECOTOUR”, Paul Wesche, disse que as potencialidades histórica e cultural da cidade de Mbanza Kongo têm chamado a atenção de vários afro-americanos interessados em conhecer mais sobre as suas origens em África.

“Esta é a quarta vez que trouxemos turistas e pesquisadores a Mbanza Kongo, um sítio com muito interesse histórico e turístico. Acho que o Museu está bem conservado, estão a fazer um trabalho que agrada aos turistas. O acolhimento e as explicações sobre os monumentos e sítios também têm sido bons. O único problema tem a ver com a exiguidade de hotéis, mas acredito que será resolvido a seu tempo”, augurou.

O responsável do Museu dos Reis do Kongo, Kediamosiko Toko, mostrou-se  satisfeito pelo facto da região atrair cada vez  mais visitantes, tanto nacionais, como estrangeiros interessados em conhecer a história e a cultura locais.

“O Museu dos Reis do Kongo tem recebido muitas visitas, principalmente, estrangeiros e, para nós, constitui uma mais-valia. Hoje recebemos mais 16 turistas, entre angolanos, portugueses e americanos, dos quais nove do sexo feminino. Este resultado deve-se ao trabalho da imprensa que tem levado a informação a todos os cantos do mundo e, com isso, mais turistas têm escalado esta bela cidade”, disse.

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