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GUILHERME MAMPUYA EXPÕE OBRAS NA CASA DA CULTURA DO RANGEL

 GUILHERME MAMPUYA EXPÕE OBRAS NA CASA DA CULTURA DO RANGEL

Exposição intitulada “Reciclagem”

O artista visual Guilherme Mampuya tem a sua mais recente exposição intitulada “Reciclagem” patente no quintal da Casa de Cultura do Rangel “Njinga A Mbande”, em Luanda. A exposição está enquadrada nas comemorações dos 48 anos da Independência Nacional e fica patente até sábado.

“Reciclagem”, segundo o artista, foi criada há cinco anos e “faz parte da minha colecção privada com trinta barris pintados. Com tintas de esmalte acrílica diariamente eu pintei um barril vazio”.

Esta não é a primeira vez que ela é apresentada ao público, pois já “esteve em 2018, no Belas Shopping, e de 2020 a 2022 serviu de fundo para um programa de televisão”.

Quanto às motivações deste projecto, Guilherme Mampuya disse que “concebi esta obra com a intenção de reforçar a orientação do nosso Presidente de apostar na diversificação da nossa economia. Como artista, peguei barris de petróleo, a nossa principal fonte de receitas, e dei uma outra utilidade e transformei em obras de arte”.

Dom Sebas, artista plástico presente na cerimónia de inauguração, disse que “achei interessante o reaproveitamento dos tambores, porque fez deles um suporte para expressar as suas ideias que materializou em pinturas acrílicas. Remete-nos a uma reflexão ao reutilização dos materiais, para dizer que a produção artística não se resume aos materiais convencionais dentro daquilo que é universo do artista ligado a criatividade”.

O amigo que tem acompanhado esta exposição itinerante continuou dizendo que “ele acaba por observar e identificar outros suportes para desenvolver o seu trabalho contribuindo desta forma para um ambiente mais higiénico, agradável e sustentável. Tiramos dali uma lição que pode servir para as outras áreas da actividade que é a diversificação e as alternativas naquilo que pretendemos exercer na nossa actividade que trabalhamos rotineiramente e neste caso uma mensagem em olhar noutros meios para contribuir na economia”.

A directora da Casa de Cultura do Rangel “Njinga A Mbande”, depois do dia da inauguração da exposição no último sábado, disse que o que “celebrámos com a arte de Guilherme Mampuya, não existem palavras irmão pela tua disponibilidade incondicional. A exposição nos recorda em barris pintados e reciclados de petróleo, que para além deste recurso natural, Angola tem muito mais a explorar e dar a conhecer, alertando para a preservação ambiental”.

A “Reciclagem” tem como denominação original “Angola não é só petróleo” e, segundo o autor, será a exposição permanente do museu que está a criar. Mampuya disse que está a fazer tudo para concluir a fase dos acabamentos.

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