Rádio Muzangala

SAM MANGWANA CONDECORADO PELO MÉRITO NAS ARTES, CIÊNCIAS E LETRAS

 SAM MANGWANA CONDECORADO PELO MÉRITO NAS ARTES, CIÊNCIAS E LETRAS

SAM MANGWANA CONDECORADO PELO MÉRITO NAS ARTES, CIÊNCIAS E LETRAS

O Ministro das Relações Exteriores, Téte António, considerou Sam Mangwana como um exímio embaixador da cultura e da música africana no mundo. Estas declarações foram proferidas na cerimónia de entrega da medalha de ouro, pelo mérito nas artes, ciências e letras.

O evento aconteceu no Centro de Convenções de Talatona, numa iniciativa da República Democrática do Congo, através da sua embaixada, que reconhece o músico como uma das principais referências da rumba congolesa, estilo musical classificado como Património Imaterial da Humanidade em Dezembro de 2021 e pela contribuição musical em todo o mundo, sobretudo, para os valores pan-africanos e a memória africana. A cerimónia de condecoração do artista aconteceu no Centro de Convenções de Talatona, na capital do país, e teve a presença do embaixador da RDC em Angola, Kalala Constantino, dos ministros das Relações Exteriores, Téte António, e da Cultura, Filipe Zau, além de outras individualidades.

Na ocasião, Tete António considerou o homenageado como um exímio embaixador da cultura e da música africana, dada a sua trajectória inspiradora para a diplomacia cultural. Como artista, exprime, sentimentos de esperança, reflectindo as aspirações de um jovem angolano, que através da música, “encontrou uma voz para lutar e sonhar com uma Angola livre e independente”, afirmou o ministro, enaltecendo o legado do músico para história e identidade angolana.

“Sam Mangwana é um dos principais artistas da rumba congolesa e muito contribui para a diplomacia cultural”, reiterou Téte António, para quem “a cultura é a nossa alma e isso nos caracteriza como povo”. Na mesma linha de pensamento, esteve o historiador Mbala Vita que no evento foi orador na conferência de debate subordinado ao tema “A problemática das fronteiras culturais e sociológicas dos países africanos face às fronteiras políticas: Como gerir para que Angola e a RDC não tenham problemas devido às suas fronteiras comuns”.

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