SPOKEN WORD E HIP-HOP CELEBRAM INCLUSÃO NA FUNDAÇÃO ARTE E CULTURA

SPOKEN WORD E HIP-HOP CELEBRAM INCLUSÃO NA FUNDAÇÃO ARTE E CULTURA
A Fundação Arte e Cultura acolheu, na última quarta-feira, uma noite marcada pela fusão entre spoken word e hip-hop, num espetáculo que destacou a arte como instrumento de sensibilização para a inclusão social.
A noite prosseguiu com a voz marcante de Gaspar Quirinda “Baritona”, que encantou a audiência ao interpretar “Quizás” e “Plasir D, Amour”, numa performance repleta de emoção e elegância.O arranque da apresentação ficou a cargo da cantora Bell Pires, que emocionou o público com interpretações vibrantes de “Perdi tempo” e “Da minha vida”. Logo depois, o poeta Walietcha Neto trouxe à cena versos carregados de força e ternura, realçando a resiliência em “Superação” e homenageando as mães com a expressão poética de que “deveriam ser eternas”.
No encerramento, o rapper Isi Hembe, figura de destaque no cenário hip-hop nacional, deu corpo a um manifesto artístico contra a exclusão. A sua actuação reforçou a necessidade de integrar e valorizar criadores com deficiência motora, apelando a uma sociedade mais justa e participativa. Para além do espectáculo, a organização aproveitou a ocasião para sensibilizar a plateia sobre a importância do combate à discriminação, convidando o público a reconhecer o talento e a contribuição dos artistas com deficiência na construção de uma cultura inclusiva.Como complemento da iniciativa, foi inaugurada a mostra colectiva “Arte Inspiração”, que reúne obras de Vopsi Moma, Venâncio Gonga, Morais Mugenga e Yákala. A exposição pretende destacar a arte como ferramenta transformadora, capaz de inspirar, valorizar identidades e fortalecer a auto-estima.