COSTA MAWEZE RELANÇA CARREIRA MUSICAL
Músico Costa Maweze
O músico Costa Maweze iniciou na última sexta-feira uma temporada de concertos, no Gosto do Leitão, no Neves Bendinha. O formato que apresenta tem como parceiro de palco, Tony do Hungo, nos instrumentos de matriz nacional.
Antes conhecido como o cantor das tertúlias de poetas como José Luís Mendonça e Lopito Feijó, actividades realizadas na sede da União dos Escritores Angolanos (UEA), Costa Maweze afirmou que está a viver uma nova fase como cantor. “Agora estou a levar mais a sério a carreira artística, antes quando gravava não gostava da qualidade. Tenho dois temas promocionais do meu disco de estreia”, garantiu o músico.
Apresentados durante o espectáculo, os temas “Kitembú” e “Kalumba” foram gravados na CT1 da Rádio Nacional de Angola. Costa Maweze tem trabalho com vários instrumentistas como Isaú Baptista, na viola solo, os baixistas Benjamim e Wando Moreira, Miguel Correia, nas congas, Hélio, nas cordas, João Sax, nos saxofones, Denis Parker, percussionista e Tony do Hungo, na marimba e hungo.
Costa Maweze agradeceu o apoio dos escritores Lopito Feijó e José Luís Mendonça. “Penso que numa actividade organizada pela Arte Viva, de Jomo Fortunato, outra pessoa muito importante na minha trajectória artística, que deu-me oportunidade de apresentar em quase todas edições da Feira do Livro”.
Costa Maweze começou a cantar no coro da Igreja Metodista, em 1999, e encontrou na Academia da Música, onde teve vários professores de música como Banji e Chico Lola, os orientadores para tocar os ritmos da terra. Teve o acompanhamento de Malé Malamba, que o ajudou a comprar o seu primeiro violão electro-acústico.
Na fase de aprendizado conheceu “Wyza”, que segundo o cantor que, vivia na rua da Madeira por trás do Jumbo, “um dia viu-me a passar com o violão e assim nos tornamos amigos e parceiros. Nesta fase também conhecemos o mais velho Dikambú, que foi muito importante para nós, porque ele pacientemente ensinou-nos muito e o resultado foi determinante nas nossas carreiras. Outra pessoa que não posso esquecer é o Mestre Teddy Nsingui”.
