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ELINGA TEATRO EXIBE PEÇA NO FESTIVAL DE MINDELO

 ELINGA TEATRO EXIBE PEÇA NO FESTIVAL DE MINDELO

Grupo angolano Elinga Teatro

O espectáculo “Amêsa ou a Canção do Desespero”, do grupo angolano Elinga Teatro, está entre as peças dramáticas de 12 países diferentes, que participam de 4 a 13 de Novembro na 28ª edição do Festival Internacional de Teatro, Mindelact, no Mindelo e com extensão na Cidade da Praia.

O espectáculo, que foi exibido no passado mês de Agosto, no Festival Internacional de Teatro Lusófono (FestLuso), na cidade brasileira de Teresina (Piauí), tem texto e direcção de José Mena Abrantes, interpretação de Cláudia Púcuta e Sunny Dilage, figurinos de Anacleta Pereira, luminotecnia de Paulo Cochat e percussão de Raul do Rosário.

“Amêsa ou a Canção do Desespero” é um monólogo para duas actrizes, no qual se revela a dualidade da condição humana e a oscilação entre optimismo e pessimismo, no processo que levou da luta de libertação anti-colonial até ao conturbado período imediatamente antes e depois da independência de Angola.

O espectáculo “Amêsa” estreou em Luanda no dia 4 de Março de 2021, com representações no Elinga e Casa das Artes, e participou, desde a estreia, em três festivais em Angola, nomeadamente Festeatro Mulher, Luanda Cidade da Cultura da CPLP e Circuito Internacional de Teatro,  em Portugal, no Tanto Mar – Festival Internacional de Artes Performativas de Loulé, e no Brasil, no Festival Internacional de Teatro Lusófono.

O grupo Elinga Teatro, do umbundo “elinga”, significa acção, iniciativa e exercício, foi criado no dia 21 de Maio de 1988. A existência do grupo inscreve-se, no entanto, numa linha de continuidade, iniciada com o grupo Tchinganje (1975/76), prosseguida com o Xilenga-Teatro (1977/80) e com o grupo de Teatro da Faculdade de Medicina de Luanda (1984/87).

Grupos de 12 países

A 28ª edição do Mindelact  terá a participação de companhias e artistas representantes de 12 países diferentes, nomeadamente de Cabo Verde, África do Sul, Portugal, Brasil, Angola, Espanha, Países Baixos, Costa do Marfim, Inglaterra, Moçambique, França e Ucrânia, de acordo com o comunicado da associação artística Mindelact.

Os espectáculos vão acontecer em três palcos diferentes, sendo que o “Palco Um” vai receber o espectáculo “Pantera”, da companhia de dança Clara Andermatt, em homenagem a Orlando Pantera, que estreou este ano em Portugal e que conta com a participação de vários artistas entre os quais a cantora Mayra Andrade.

Terá ainda os espectáculos “Provavelmente Saramago”, de Vinícius Piedade (Brasil), “A Peste Branca”, do Grupo de Teatro do CCP Mindelo (Cabo Verde), “Transfiguration” de Oliver Sagazan (França) e “Pinha ma Kentei” do grupo de teatro Juventude em Marcha entre outras apresentações de Inglaterra, da Costa do Marfim e de Portugal.

No “Palco Dois” terá apresentações como “Divino Incendiário”, uma produção Festival Mindelact ProjetoTripé, “Tudjunto Separado” de Irina Fonseca (Cabo Verde), “Amêsa ou a Canção do Desespero” do Elinga Teatro (Angola) e ainda mais dois espectáculos de Portugal, dois do Brasil e um dos Países Baixos.

No “Palco Três” estão previstos espectáculos como “A viagem do palhaço”, de Enano (Espanha), “Vampire squid” de Joel Leonard (África do Sul), “Deep Skin/In Impetus & Nadia Marinka (Ucrânia/Portugal) entre outros.

O ciclo internacional de contadores de história terá nomes como Zenaida Alfama, Irina Fonseca e Paula Chantre, de Cabo Verde, Jorge Serafim, de Portugal, e Júlia Grilo, do Brasil.

Quanto à extensão na Cidade da Praia estão previstas as apresentações com o grupo Alma d’Arame (Portugal), Teatro do Noroeste (Portugal), Gery Mendes (Países Baixos), Ticave (Cabo Verde/Inglaterra), Irina Fonseca (Cabo Verde).

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