Rádio Muzangala

EXPOSIÇÃO REVELA DIVERSIDADE CULTURAL DE ÁFRICA E DA AMÉRICA

 EXPOSIÇÃO REVELA DIVERSIDADE CULTURAL DE ÁFRICA E DA AMÉRICA

“Um Olhar Sobre o Acervo de Lopito Feijó”

 “Um Olhar Sobre o Acervo de Lopito Feijó” é o título da mostra da colecção de arte do escritor patente, desde quarta-feira, no Museu da Moeda, na Baixa de Luanda.

A mostra fica patente ao público até o 28 de Março, numa iniciativa do Banco Nacional de Angola (BNA), com objectivo de apresentar à sociedade a colecção do poeta Lopito Feijó, que vem agregando há 40 anos.

Trata-se de quatro obras de pintura que espelham a maternidade da mulher Bantu e a sua beleza e 40 peças de artesanato que representam hábitos e costumes dos povos africanos, em particular os de Angola.

Da colecção de Lopito Feijó, o Museu da Moeda tem exposto ao público instrumentos musicais como a puita, batuque, marimba (madeira, coral de ráfia e borracha) e reco-reco, mukixi (máscara usadas em rituais e manifestações culturais em Angola), bancos de madeira que simbolizam o pensador, o poder tradicional,  bem como cestos originários de vários pontos  do país.

Do Mali, está patente no museu a cora (viola), que se junta a outras peças estrangeiras, como o “Fiel Devotado a Deus” (peça de escultura em madeira originária de Moçambique), “Figura Erótica” (escultura de Cuba), conjunto de estátuas de cultura fang (Gabão), “Família Massai” (cultura do Quénia e Tanzânia), bem como a “Mulher Primitiva Africana” (peça que representa a cultura de São Tomé e Príncipe).

Já do Brasil, Lopito Feijó levou à exposição obras de escultura feitas de madeira que espelham a capoeira africana naquele país e estatuetas de povos indígenas.

Instantes após à abertura da exposição, o autor revelou não acreditar que as peças expostas são as mesmas com as quais convive diariamente dia e noite.Visivelmente emocionado, disse ser a primeira vez que o seu acervo saiu da sua residência, em Benfica,  para estarem expostas a muitos apreciadores, amantes e coleccionadores de arte.

Na sua óptica, deseja ser lembrado como grande homem de cultura, assim como tenciona deixar um legado para as gerações vindouras. “Sou um cidadão comum, filho de Angola, amante da cultura, em particular a arte de escrever”, destacou. 

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