FEIRA DO ARTESANATO FOMENTA OPORTUNIDADES AOS CRIADORES
Primeira edição da feira multidisciplinar
A criação de novos espaços de promoção das artes, por forma a dar oportunidade aos artesãos de exporem e venderem os produtos, incorporados nos programas comunitários do combate ao desemprego, é um dos propósitos da primeira edição da feira multidisciplinar aberta ontem, no Parque da Independência, em Luanda, numa iniciativa da Mbaxe Eventos.
No discurso de abertura, o coordenador da Feira de Artesanato de Luanda, Sebuka Cassule, defendeu uma maior atenção para uma maior valorização do produto nacional e dos seus criadores, porque se o artesanato for devidamente valorizado e os artesãos apoiados, podem contribuir para a empregabilidade de muitos jovens e adultos.
A Mbaxe Eventos, disse, no âmbito do objecto social e no sentido de diversificar as acções que têm realizado no domínio dos espectáculos, decidiu realizar a feira, com vista a contribuir para a promoção, valorização e divulgação do artesanato nacional, uma actividade “quase esquecida pelas autoridades de direito, pois que não é tida em conta como devia ser sem os incentivos e apoios que necessitam.”
Durante a preparação da feira, Sebuka Cassule ressaltou que enfrentaram várias dificuldades, mas que foram ultrapassadas devido aos apoios e parcerias criadas com outras instituições públicas e privadas.
Não obstante as dificuldades enfrentadas, reafirmou, o programa vai continuar de modo a contribuir na valorização do artista e na promoção de empregos temporários. “Aproveitamos a oportunidade para agradecer ao Ministério da Cultura e Turismo, Administração Municipal de Luanda, a Textang II e ao Grupo Castel pelo apoio que nos foi concedido para a materialização da primeira edição da Feira de Artesanato de Luanda.”
A feira, continuou, teve também a colaboração da Associação Nacional dos Artesãos de Angola (ANA), que emprestou o seu conhecimento e transmitiu a experiência de organização de actividades do género.
Os agradecimentos foram extensivos à Polícia Nacional, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, os Serviços de Saúde Pública, a empresa Elisal e a comunicação social.
Na ocasião, a administradora do Rangel, Nádia Neto, garantiu que estão em curso vários projectos sociais e culturais para serem implementados naqueles espaços subaproveitados no distrito que vão dar uma nova imagem à comunidade e ajudar a recuperar os mesmos espaços pouco explorados.
O objectivo, defendeu, é reaproveitar os espaços, com a realização de obras de restauro para dar a oportunidade da juventude poder desenvolver as suas actividades, quer sociais, culturais, desportivas e comerciais naquilo que são os programa do Executivo do combate à delinquência e o fomento da empregabilidade juvenil.
Durante a feira vão ser realizadas oficinas de música e danças tradicionais, dikanza, espectáculos de músicas, exibição de peças de teatro, onde a organização espera poder colher mais subsídios em prol do crescimento dos mais variados estilos de dança no país.
