Rádio Muzangala

FESTIVAL ORIGINAL KIZOMBA ACONTECE NO MÊS DE OUTUBRO

A edição experimental do Festival Internacional anual de Kizomba e Semba, programado para o último trimestre de 2023, realiza-se a 22 de Outubro deste ano, em Luanda. O anúncio foi feito sexta-feira, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, pela direcção da Associação Original Kizomba, durante a apresentação da marca da organização.

Durante o evento de apresentação pública da marca da organização, uma criação do artista plástico Guilherme Mampuya, o presidente da Associação Original Kizomba, Valdemiro de Sousa, fez um  discurso no qual exaltou o simbolismo do Memorial. “Cabe-me a honra em nome da Associação Original Ki-zomba tecer breves considerações sobre o projecto que vimos aqui apresentar, neste magno local, pela grandeza do Poeta Maior, pois que da sua poesia, consentimos que haveríamos de voltar às nossas tradições, aos nossos ritmos e sons, às nossas danças”.

Acrescentou que pretendem partilhar com o mundo a kizomba, uma pertença colectiva dos angolanos como bem imaterial da humanidade. Um dos principais propósitos da associação é a realização do Festival Original Kizomba onde serão realizadas palestras e seminários para aferirem algumas verdades, mas também o desejado intercâmbio de experiências vindas de outras partes do globo.

Valdemiro Sousa realçou que a associação tem a intenção de apostar no fomento do turismo cultural, como  detalhou “queremos ser agentes de mudança comportamental no que toca ao aco- lhimento de quem nos visita. Precisamos de igual modo envolver as comunidades estrangeiras residentes em Angola e convidá-las a celebrar a nossa kizomba”.

Para além de Valdemiro de Sousa, que ocupa o cargo de presidente da Associação Original Kizomba, fazem igualmente parte da direcção José Castelo Branco, Eduardo Paím,  São Sampaio e Ilídio Braz, como vice-presidentes.

O momento cultural contou com o ritmo do Carnaval com corte do União Recreativo Kilamba, a actuação do Conjunto Dizu Dietu e três pares de bailarinos. A música esteve ao cargo do Conjunto Dizu Dietu com Legalize a interpretar “Semba Avô” de Urbano de Castro e outros temas cantados e instrumentais como “Semba Henda” com Teddy Nsingui na guitarra a conduzir os colegas Mias Galheta (guitarra baixo), Yark Spin (guitarra ritmo), Jack (bateria), Bucho Braz (tumbas e percussão) e Raul Tollingas (dikanza).

Os três pares de bailarinos dançaram e ilustraram vertentes da dança: Vitorina Nassembele e Domingos Neto (clássico);  Cecília Costa e José Bento (livre) e Marissol Belo e Fánio Araújo (acrobático).

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