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GRUPO FLA DU FLA APRESENTA MONÓLOGO “SAUDADE” EM FESTIVAIS DE PORTUGAL E BRASIL

 GRUPO FLA DU FLA APRESENTA MONÓLOGO “SAUDADE” EM FESTIVAIS DE PORTUGAL E BRASIL

Companhia de Teatro Fladu Fla

A companhia de Teatro Fladu Fla apresenta, em Março, em Portugal e Brasil, o monólogo intitulado “Saudade”, uma narrativa do drama poético a partir de várias estrofes de diferentes poesias e diferentes autores da CPLP.

A informação foi avançada hoje à Inforpress pelo actor e humorista Jailson Miranda que vai representar o grupo no XIII Circuito de Teatro em Português que acontece de 04 a 09 de Março, no Brasil, e no Festival de Artes Performativas Periferias em Portugal, no dia 12 de Março.

No Brasil, é a primeira vez que Cabo Verde participa, em contrapartida o arquipélago tem marcado presença desde 2019 no festival Periferias em Portugal.

Após a estreia nestes dois países, a peça “Saudade” será apresentada em Cabo Verde no dia 24 de Março, no âmbito das actividades da companhia Fladu Fla para celebrar o Dia Mundial do Teatro, que se assinala a 27 de Março, anunciou Jailson Miranda.

Todos os poemas do monólogo “Saudade”, inspirados na saudade da escritora Clarice Lispector, segundo o mesmo, trazem o factor da saudade originada pela emigração.

A peça, conforme explica o actor, foi feita a partir de um conjunto de poemas de escritores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), selecionados pelo grupo. São eles: Eugénio Tavares, Aguinaldo Fonseca, Ovídeo Martins, Jorge Barbosa, Mark Dennis Velhinho, Teobalto Virgínio, Daniel Felipe, Conceição Lima, Fernando Sylvan, António Ferreira, Mia Couto, Ondjaki, Miguel Torga.

Para Jailson Miranda, a sua participação nestes eventos internacionais, para além de expandir a sua imagem e da sua companhia, vai ser uma oportunidade de levar Cabo Verde para o exterior.

“Desde o início da minha carreira como actor tive esse sonho de apresentar no Brasil, país que eu considero um dos palcos mais fortes do teatro”, ressalvou o humorista.

“A saudade é um tema universal que não deixa de ser uma narrativa sobre o mar ou sobre as memórias. Para além do mar, o actor navega nas estrofes das poesias que mesmo sendo de estruturas poéticas diferentes, de diferentes autores de proveniência de diferentes países da CPLP, aparentam uma homogeneização poética e uma linguagem artística comum por terem a mesma fonte de inspiração o mar e a língua que nos une”, lê-se na sinopse da obra.

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