Rádio Muzangala

HISTÓRIA DA VIDA DA RAINHA NZINGA MBANDI RETRATADA EM PALCO

 HISTÓRIA DA VIDA DA RAINHA NZINGA MBANDI RETRATADA EM PALCO

Soberana dos reinos de Ndongo e de Matamba

A importância histórica da soberana dos reinos de Ndongo e de Matamba, é o foco do espectáculo de teatro “A Segunda Conversão de Nzinga Mbandi”, com estreia marcada para o dia 23 deste mês, às 19h30, no Teatro Elinga, em Luanda.

Durante uma temporada, o mesmo espectáculo volta a ser exibido nos dias 24 e 25, às mesmas horas e local no corrente mês. O projecto de acordo com o calendário de espectáculos, regressa 12 dias após o último espectáculo, com as datas marcadas para os dias 9, 10, 11, 16, 17, 18, 23, 24, 25, 30 e 31 de Março deste ano, às 19h30, no Teatro Elinga.

De acordo com uma nota de imprensa do Elinga Teatro sobre a apresentação do espectáculo, refere que a peça gira à volta da importância histórica da rainha Nzinga Mbandi que transcende o espaço físico de Angola e liga-se à narrativa da escravatura em África e nas Américas, bem como a temas como colonialismo e resistência, género e liderança, poder, religião e espiritualidade.

Refere a nota que a peça é um relato ficcionado de um episódio crucial da vida desta figura histórica do século XVII, num momento de viragem política e social, no território de origem da actual República angolana.

Segundo o documento o espectáculo é uma peça teatral onde a verdade do teatro não se confunde com a dos historiadores. Com a obra, explica, pretende-se fazer um espectáculo sobre uma figura histórica angolana, que antes de mais, cative o espectador, respeitando contudo o “facto histórico” da conversão da rainha.

“O nosso olhar sobre o facto histórico é o de artistas e criadores que reinterpretam as acções da personagem na época em que viveu, de acordo com as nossas vivências de criadores angolanos do século XXI,” lê-se no documento.

De acordo com a nota, deseja-se que os espectadores levem para casa, no fim do espectáculo, dúvidas e perplexidades, para além do sentido de maravilha que o teatro às vezes provoca. E que prolongasse, nas conversas do dia seguinte, essa curiosidade pela personagem complexa, contraditória e genial que foi a rainha Nzinga Mbandi. E que essa curiosidade se alargue ao nosso passado remoto de angolanos e motive mais contribuições para a sua compreensão.

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