KUPULO NJILA EXIBE DANÇAS NO PALÁCIO DE FERRO
Grupo de bailado Kupulo Njila
O grupo de bailado Kupulo Njila levou a peça de dança “Antropogênesis” para o Palácio de Ferro. Esta foi a terceira apresentação da obra e teve a participação do grupo folclórico Mizangala e de Jojó Gouveia.
A obra tem a produção de Divina Felicidade, a coreografia de Eme Ngo Santos e a produção executiva de Faustino Vunge levou mais de uma dezena de bailarinos e com a secção percussiva do grupo Mizangala que tocaram o hungu, dikanza, puíta, ngoma e outros instrumentos para a proposta do “Antropogêneseis”.
Antropogênesis é um espectáculo que sofre mudanças em cada exibição retrata a história do povo Angolano sobre a sua essência cultural, a mesma visa resgatar os vários aspectos da nossa ancestralidade, na qual culmina com a preservação deste luando cultural que é Angola e conta com vários géneros de dança que representa o nosso país, numa proposta do grupo Kupulo Njila, no resgate e valorização da identidade .
“É um espectáculo rico que mistura cultura, géneros de danças e localidades especificas, um quadro perfeito que retrata a necessidade do resgate de valores culturais e respeito a história do povo angolano que é bastante rica. Uma viagem imperdível de dança, ritmo, encenação mística teatral no estilo pantomina e kinesfera, para deixar qualquer um presente perplexo ” assim está descrito na nota explicativa.
Em uma hora e meia apresentaram danças como a kantopepa, uma imitação de animais em acasalamento no Cuanza Sul, Chianda, Massemba, Ndimbi na região do Bengo, Ovindjomba e outras, numa sequência onde foi possível ouvir “Calema” de Carlos Burity e “Mutudi” da versão adaptada por Gisela Silva e Semba Muxima. Bailado Kupolo Njila é uma produtora de eventos especialmente da dança e produção musical com o intuito do desenvolvimento da cultura nacional. com o objectivo da valorização da nossa cultura, história e raízes. Após dez anos de trabalho como grupo oficial de dança da OMA , depois de cessar o vinculo contratual aos 3 de Fevereiro de 2015, os mentores do referido grupo decidiram por unanimidade fundar um novo grupo.
Kupolo Njila termo em kimbundu que significa o caminho é para frente. Tem como objectivo tornar-se conhecido pelas capacidades de reflectir por intermédio de passos cadenciados.
