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PEDRO DA ROSA ABORDA O ESTILO SEMBA EM LIVRO

 PEDRO DA ROSA ABORDA O ESTILO SEMBA EM LIVRO

Nosso Semba

“O Nosso Semba” é o título da obra ensaística do investigador Pedro da Rosa, a ser apresentado amanhã, na Galeria do Semba, localizada no Centro Cultural e Recreativo Kilamba, em Luanda.

Em declarações ao Jornal Cultura, o escritor e investigador cultural, Pedro da Rosa, formado em Economia, esclarece que o livro apresenta amostras gerais, sobre a origem do semba, conceito e suas características, até um conjunto de materiais ligados à sua expansão e internacionalização.

“Decidi abordar o semba, porque compreendo a sua dimensão cultural a nível da história da nossa música, e porque ao longo das investigações que faço verifiquei que não existe nenhum material escrito que trata esses assuntos”, justifica o autor.

Pedro da Rosa revela que recorreu a diversas fontes orais, tendo tido testemunhos de Dionísio Rocha, Dom Caetano, Jomo Fortunato, Amadeu Amorim, Carlos Lamartine e Carlitos Vieira Dias. “Desde pequeno sempre fui muito ligado à música, escrevia letras de kuduro, cantei rap, mas sempre tive grande interesse em conhecer a génese da música angolana, e essa intenção levou-me ao semba, e num encontro com o conjunto Os Kiezos, e o grande Zeca Tirilene, guitarrista de mãos cheias”, afirmou o autor.

Pedro da Rosa diz ser “apaixonado pelo semba”, e que a “ideia de escrever o livro resulta da vontade de dar  a conhecer ao mundo a nossa história e a nossa música”.

O investigador cultural revelou que tem feito pesquisas sobre o kuduro, pelo que o seu próximo trabalho a ser publicado vai retratar a história deste estilo musical.

Pedro da Rosa nasceu a 15 de Setembro de 1988, no município do Cazenga, na província de Luanda. Licenciado em Economia e Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade Católica de Angola, é compositor e agente cultural. Desde 2013, é quadro efectivo do Banco de Fomento Angola (BFA), além de membro dos Grupos Desportivo e Cultural do BFA, da ENDE, do Movimento Cultural Ngola Kiluange e da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC). Em 201 0, começou a fazer pesquisas sobre cultura e, neste percurso, acaba por produzir esta obra onde retrata o semba como uma das expressões da cultura  angolana.

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