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REI DA MÚSICA ANGOLANA MANIFESTA VONTADE DE VOLTAR A SUBIR AOS PALCOS

 REI DA MÚSICA ANGOLANA MANIFESTA VONTADE DE VOLTAR A SUBIR AOS PALCOS

Rei da Música Angolana Elias Dya Kimuezu

O Rei da Música Angolana, Elias Dya Kimuezu, afirmou no último domingo, em Luanda, que “Tem sede de voltar a subir ao palco com frequência” durante três horas de conversa com um grupo de jornalistas e amigos que visitou o autor de “Mamã Tu Kudile Ngo”.

Apesar da idade, 87 anos, Elias dya Kimuezu deixou claro que tem ainda força para fazer espectáculos, uma reivindicação constatada pela comitiva de admiradores, que surpreendeu o Rei da Música Angolana com uma visita de cortesia à sua residência, na Urbanização Nova Vida.

Isaias Afonso, apresentador e realizador do programa Poeira no Quintal da Rádio nacional de Angola (RNA), teve a iniciatiava de um encontro informal, em que o cantor e compositor – marido da Tia Suzana Cadete – partilhou algumas vivências.

Raúl Tollingas, Chabanú e Elisa Coelho facilitaram o encontro considerado salutar pela esposa do autor de “Nzala”. Integraram, também, a comitiva o saxofonista Beto Sassa.

 A caravana foi recebida pela simpática e atenciosa esposa do Rei Elias, a tia Suzana Manuel Cadete Francisco, que fez uma breve apresentação do quadro de saúde do esposo.

Elias Dya Kimuezo desdramatizou e saíu com uma tirada humoristica: “apenas tenho alguns problemas com os pneus”. Depois, surgiu a conversa em kimbundu com Chabanú, que foi determinante para uma manhã em que os protocolos entre o Rei e os súbditos foram quebrados.

Em Maio, último, o Rei actuou no palco da Unidade Africana, no Miramar, exemplo dado como a sede que tem de voltar aos palcos com frequência. “Nós sentimos que ele pretende continuar a cantar, porque quando o convidamos apenas preparamos duas músicas, mas ele depois interpreta cinco, só pára se o sobrinho o interromper, tal como aconteceu no Miramar”, recordou Raúl Tollingas.

Segundo a esposa, existem algumas precauções a ter em conta. “O menino foi com a lição bem estudada, mas é bom que ele faça o que mais gosta, que é cantar, aliás, os médicos até recomendam estes momentos, porque isto o mantém melhor”, salientou Tia Suzana.

Elias Dya Kimuezo falou sobre a precaução que os cantores devem ter ao interpretar músicas em kimbundu, e de seguida surpreendeu os visitantes cantando.

Chabanú direccionou a conversa para uma faceta do Rei que apenas os amigos conhecem: “da forma que eu me empenho em cantar, também faço nas disputas físicas dar poprrada”, disse Elias recordando os tempos da sua juventude.

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