VOTO GONÇALVES E PATRÍCIA FARIA ANIMAM HOJE O PALCO DO PALÁCIO DE FERRO
Projecto Trajectória
Os artistas Voto Gonçalves e Patrícia Faria, com o acompanhamento da Banda Maravilha, actuam na última sexta-feira , no Palácio de Ferro, no âmbito do Projecto Trajectória, numa organização da produtora ONART.
A coordenadora do Palácio de Ferro, Odeth Cassilva, disse, ao Jornal de Angola, que a escolha dos artistas foi pelo tempo de carreira e o contributo prestado ao sector musical angolano. O processo de escolha, acrescentou, deveu-se porque os músicos seleccionados têm uma compatibilidade nas suas sonoridades. “Decidimos fazer essa junção porque o Voto Gonçalves e a Patrícia Faria têm uma mesma sonoridade nas suas músicas”.
A cantora Patrícia Faria, através de um vídeo nas redes sociais Whatsapp, disse que vai cantar a sua trajectória artística junto com o Voto Gonçalves e levaram ao palco ritmos angolanos. á Volto Gonçalves referiu que levara para todos os fãs um repertório em altura dos presentes e exortou para os que gostam de vê-lo em palco devem participar deste concerto, no Palácio de Ferro.
No alinhamento dos temas como “Pão com Chouriço”, “Kibela”, “Zakumba”, “Kaxexe” “Esperança do Amanhã”, “Zamba Kalumba”, “Uabite Ua Lembua”,” Triste Amargura” e muitos outros sucessos de Voto Gonçalves. No início da carreira, Voto Gonçalves pertenceu às bandas onde o Rock e o Soul Music eram determinantes. Era o tempo dos Rocks, Electronics, “Roling Star’s’’ e dos “New Lover’s”. Pela voz rouca, Voto Gonçalves era conhecido como Tony Reddyng, em homenagem ao norte-americano Otis Redding.A passagem para a música angolana de raiz acontece naturalmente e funda o conjunto ’’Maka ku Muxima’’ e depois grava e colabora com os Kiezos, Semba Tropical e Banda Welwitchia.
Paty Faria, como também é conhecida no mundo artístico, é uma cantora que defende a música angolana e cresceu num ambiente com forte presença músico-cultural. Antiga integrante das Gingas do Maculusso, Patrícia Faria foi a primeira mulher a conquistar o Top dos Mais Queridos e é das mais premiadas na cena musical angolana. Com o disco “Eme Kya” conquistou o troféu de Melhor Produção Discográfica, Melhor Voz Feminina do Ano e Melhor Semba do Ano, no Top Rádio Luanda, assim como o de Melhor Intérprete Feminina no Moda Luanda. Partilha os palcos com o Direito, o Jornalismo, Gestão da Casa de Cultura do Rangel Njinga Mbandi, numa simbiose perfeita entre o associativismo desportivo e cultural.
