DANÇA KIZOMBA “INVADE” PISTAS NA TERRA DO TANGO
Festival Internacional de Kizomba
A província de Córdoba, na Argentina, acolheu, na sexta-feira e sábado, a 5ª edição do Festival Internacional de Kizomba, com a presença de representantes do país anfitrião, Angola, Uruguai, Paraguai, Chile, Brasil, Finlândia, Alemanha e Espanha.
A internacionalização do estilo de dança kizomba, uma bandeira angolana erguida por cidadãos de todos os cantos do mundo, continua a sua marcha pela conquista de mais aficionados.
O Festival Internacional de Kizomba de Córdoba elegeu como palavra para a denominação do projecto “Eweé”, uma expressão da gíria angolana muitas vezes usada de forma exclamativa, segundo a coordenadora do Festival, Kattia Lohana Serrano.
Em jeito de balanço, Dionísio Nicolau, professor de dança e membro da comunidade angolana, em Buenos Aires, considerou o Festival Internacional de Kizomba de Córdoba como positivo e é um momento de afirmação da cultura angolana na Argentina. As informações foram prestadas, ontem, pelo adido de imprensa e responsável pela área cultural da Embaixada de Angola na Argentina, António Campos.
Segundo António Campos, pela 5ª vez consecutiva um grupo de cidadãos argentinos, que se identificam com a peculiaridade do gingar da passada que o estilo produz, decidiu organizar o Festival Internacional de Kizomba, cujo palco foi a cidade turística de Carlos Paz, província de Córdoba.
Com a presença de mais de 200 “kizombistas” de vários países com destaque para Angola, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Brasil, Finlândia, Alemanha e Espanha, o evento foi aproveitado para troca de experiências no tocante à evolução do compasso dançante. A formação de novos membros e a mobilização de interessados, também, esteve em evidência nas pistas e nos debates no festival.
Os angolanos DJ Galo e Carlos Kamba, residentes na Alemanha e Finlândia, respectivamente, foram convidados pela organização. O disc-jockey Galo, que já tocou em vários países, escreveu o seguinte: “eu tenho sido convidado para muitos festivais de kizomba para levar o bom som da banda para animar os estrangeiros que gostam dela e é um orgulho ver pessoas apaixonadas pela nossa dança”.
Carlos Kamba deu formação a novos membros e também mostrou satisfação por elevar o nome de Angola para outros povos.
