ANGOLA EM DESTAQUE NA BIENAL DE VENEZA
A 60ª edição da Bienal de Veneza está a atrair olhares de todo o mundo para a expressiva presença angolana no cenário artístico global. Representada pela Galeria Jahmek Contemporary Art, Angola apresenta três destacados artistas na exposição: Sandra Poulson, Kiluanji Kia Henda e Mónica de Miranda.
Com o tema “Estrangeiros em Todos os Lugares”, a Bienal explora as dinâmicas das identidades em constante fluxo no tempo e no espaço. Este evento, que decorre de 20 de abril a 24 de novembro, oferece uma plataforma única para a expressão artística e o diálogo intercultural.Sandra Poulson, com a sua instalação “Onde o Asfalto Termina e a Terra Batida Começa”, destaca-se na Biennale College Art, um programa dedicado a jovens talentos.
Já o Kiluanji Kia Henda, autodidata nascido em Angola em 1979, retorna à Bienal com séries fotográficas e a escultura “Espiral do Medo”, uma obra que reflete as suas profundas reflexões sobre identidade e política pós-colonial. Enquanto Mónica de Miranda, além de participar como curadora do Pavilhão de Portugal, apresenta o projeto coletivo “Greenhouse”, uma experiência envolvente que integra artes visuais, performance e pesquisa.
A presença marcante de Sandra Poulson, Kiluanji Kia Henda e Mónica de Miranda na Bienal de Veneza é um testemunho do dinamismo e da qualidade da arte contemporânea angolana, contribuindo para um intercâmbio cultural e artístico significativo a nível internacional. Para Mehak Vieira, fundadora da Jahmek Contemporary Art, a participação destes artistas na Bienal representa um momento histórico para a galeria e para Angola como um todo.