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ANA MARIA DE OLIVEIRA DEFENDE INCLUSÃO NA DEFESA DO PATRIMÓNIO

 ANA MARIA DE OLIVEIRA DEFENDE INCLUSÃO NA DEFESA DO PATRIMÓNIO

Delegada Permanente de Angola junto da UNESCO, embaixadora Ana Maria de Oliveira

A Delegada Permanente de Angola junto da UNESCO, embaixadora Ana Maria de Oliveira, considerou, segunda-feira, em Paris, que o desenvolvimento cultural sustentável passa pela implementação de políticas inclusivas na defesa da protecção do Património Histórico e Cultural.

Durante o seu discurso na 215ª Sessão do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que decorre até 19 deste mês, Ana Maria de Oliveira apelou para se abordar com alguma urgência a importância da implementação de políticas sustentadas, de maneira a combater as mudanças climáticas.

A Delegada Permanente de Angola junto da UNESCO felicitou, igualmente, o Governo do México, pela realização da Conferência Mundial sobre Políticas Culturais (Mondiacult) 2022, que aconteceu de 28 a 30 de Setembro, que permitiu a implementação de um vasto programa de fóruns e reuniões internacionais.

Ana Maria de Oliveira defendeu que as mudanças climáticas passam, também, por melhorar as acções e mecanismos sobre como deve ser feita a transição para as energias verdes, factor decisivo no processo de transição ecológica, uma estratégica que deve ser inclusiva e de cooperação entre as Nações, envolvendo os países menos desenvolvidos e em desenvolvimento.

Apelou aos Estados a optarem por meios pacíficos de resolução dos conflitos no mundo, cujo objectivo primordial deve ser a preservação da identidade e o património cultural dos países.

De acordo com Ana Maria de Oliveira é importante que a “restituição de bens culturais roubados ou traficados deve permanecer na agenda dos Estados membros desta organização”.

Por outro lado, a embaixadora enalteceu, durante a intervenção na sessão plenária sobre “A importância da implementação do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 4), sobre a eliminação da disparidade de género na educação até 2030”, a criação do mecanismo internacional de financiamento para a educação, durante a recente cimeira sobre a Transformação da Educação, decorrida em Nova Iorque, para fornecer financiamento acessível aos programas de educação a partir de 2023.

Para Ana Maria de Oliveira é importante “não desviar o foco do Programa Prioridade África e que mais recursos do orçamento regular devem ser alocados, particularmente, sobre as acções estratégicas para o projecto “Rotas dos Povos Escravizados: Resistência, Liberdade e Património”.

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