CEFOMAC: ANO LECTIVO 2022/2023 ARRANCA A 26 DESTE MÊS
O Centro de Formação de Música e Artes Cénicas (CEFOMAC) do Bengo vai contar, no ano lectivo 2022/2023, que arranca a 26 deste mês, com 355 alunos que vão receber formação nas áreas de música, teatro e dança, assim como cursos livres de curta duração, avançou, ontem, em Caxito, o director da instituição.
Em declarações ao Jornal de Angola, Raul Sizaínga disse que a instituição que dirige tem as condições criadas para o arranque de mais um ano académico, tendo explicado que o CEFOMAC oferece formação profissionalizante a 141 estudantes nas áreas de dança, teatro e música, e cursos livres de curta duração, nas áreas de piano, guitarra e saxofone, a 214 alunos.
“As condições estão criadas para os dois segmentos de formação, que são os cursos profissionalizantes com a duração de até três anos para os cidadãos que tenham no mínimo a 6ª classe concluída, enquanto para os cursos livres, basta o candidato desejar, é-lhe dada a formação”, sustentou.
O centro conta apenas com 12 formadores, número insuficiente para atender a demanda de alunos matriculados, um total de 355. “Estamos a necessitar de formadores, porque temos apenas 12 professores para os dois segmentos de formação. Essa situação representa a principal dificuldade que enfrentamos na gestão deste centro de formação”, lamentou Raul Sizaínga.
Referiu que o recrutamento de formadores deve obedecer a realização de um Concurso Público de Ingresso e que antes disso o Ministério das Finanças terá que determinar uma quota para o referido órgão afecto ao Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente.
“Infelizmente, nos dias que correm, a situação financeira deixou de ser das melhores”, disse o responsável, que considera preocupante o comportamento menos digno de vários encarregados de educação, que retiram os alunos das aulas para as actividades domésticas.
“Os encarregados de educação deveriam fazer a sua parte, mas, infelizmente, reagem de forma contrária. Muitos tiram os filhos da formação para os ajudarem nos afazeres diários ou para controlar os irmãos mais novos”, lamentou.