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FEIRA DE MODA E TÊXTIL JUNTA ESTILISTAS NACIONAIS

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Segunda edição da Feira de Moda e Têxtil

A procura de novos interesses culturais e a valorização das obras produzidas pelos criadores angolanos vai marcar a segunda edição da Feira de Moda e Têxtil, a ser aberta, na quinta-feira, às 9h00, no Palácio de Ferro, em Luanda, prolongando-se até domingo.

Sob o lema “O Futuro do Varejo de Moda e Produtos Amigos do Ambiente”, o evento tem como objectivo dar oportunidade aos promotores e criadores nacionais de poder mostrar o seu potencial e poder criativo e artístico com a produção de peças únicas e originais.

Durante uma conferência de imprensa, realizada, ontem, no Palácio de Ferro, a promotora da feira e directora executiva da International Trade Show, Cláudia Mittler, explicou que a pretensão é procurar valorizar as marcas nacionais e dar oportunidades dos criadores angolanos.

A ideia, reforçou, é acima de tudo, criar um ambiente de troca de experiência e proporcionar um ambiente de negócio, sobretudo para valorizar os trabalhos produzidos pelos jovens e poder mostrar as habilidades e o potencial artístico no domínio da moda.

Cláudia Mittler ressaltou, igualmente, ser importante um maior investimento no mercado têxtil no país, por ser um sector que pode criar vários postos de trabalho, ser uma fonte de rendimento para a juventude no combate ao desemprego.

Para a promotora da feira, outra intenção é trabalhar com materiais recicláveis, pensando na sustentabilidade ambiental. Durante o evento, disse, vão ser promovidos trabalhos feitos por estilistas e produtores nacionais, tendo afirmado que o número de consumidores de roupas de marcas nacionais tem crescido nos últimos tempos.

A estilista e designer Virgínia Carvalho, que muito tem apostado em trabalhos de preservação ambiental, explicou que as suas criações têm como base as roupas de Verão.

Virgínia Carvalho disse que a marca com o seu nome, tem o foco na sustentabilidade ambiental, com o uso de material reciclado e com fibras naturais.

A estilista adiantou que tem produzido peças de roupas personalizadas, inspiradas nos “contornos físicos da mulher angolana”. “Tenho evitado produzir em grande quantidades para ajudar a preservar o ambiente e evitar os desperdícios”. A estilista e designer afirmou que os preços das suas peças variam entre 60  e 100 mil kwanzas.

A feira vai contar com mais de 70 expositores.

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