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PALÁCIO DE FERRO ACOLHE “ANGOJAZZ”

 PALÁCIO DE FERRO ACOLHE “ANGOJAZZ”

Festival Nacional Angojazz

O Festival Nacional Angojazz começa amanhã, no Palácio de Ferro, durante uma semana com mais de 65 artistas seleccionados para participarem. Os primeiros quatro dias vão ser preenchidos com oficinas nos últimos três concertos.

As oficinas, que decorrem nos primeiros três dias, acontecem entre as 17h30 e 19h30, com dois professores estrangeiros, nomeadamente Julien Hucq, saxofonista belga americano, Landão Jessé, percussionista brasileiro, e Ryan Daniels, percussionista e artista plástica norte americana. A nível nacional, Dodó Miranda, Filipe Mukenga, Hugo Bass, Dimbo Makiesse, e o pintor Guilherme Mampuya.

Os concertos no palco do Palácio de Ferro vão decorrer entre os dias 14 e 16, no mesmo horário. Para encerramento, estão programadas as actuações da banda Angojazz, que organiza o festival, a Brass Band CCB Corimba, Tuapandula Singers, Diana Kabango, Os Peregrinos, Trio Convergente, Gari Sinedima, Jay Lourenzo, Melvi Lumbungululo, entre outras atracções.

De acordo com Dimbo Makiesse, com este festival, o projecto Angojazz está determinado a apoiar a luta pela expansão do jazz em Angola. Apelou aos amantes do jazz para ajudarem a reunir artistas de diferentes pontos do país, para que haja um representante de cada província, quer sejam músicos, como artistas de outras expressões, pintores, dançarinos, e poetas.

Em relação às propostas musicais, esclareceu que o festival visa elevar os clássicos angolanos ao nível das composições musicais de referência mundial, “standards de jazz”, fazer uma nova roupagem dos mesmos, e em algum momento fazer misturas rítmicas, “com firmamento nas nossas raízes, adicionando à dança, instrumentos tradicionais, com esperança de escrever o nome de Angola no real ‘book’ num futuro próximo”.

O propósito visa, também, exigir, duma forma estratégica, aos músicos em conhecer a história de Angola incorporada nas músicas, imortalizando artistas, obras e tradição.

Sobre as presenças dos palestrantes, considerou Filipe Mukenga como “o nosso soba do jazz”, que vai partilhar a sua experiência com artistas da nova geração, mostrando caminhos e  métodos que ajude o processo de aprendizagem e superação.

Tudo isso, adiantou, vai permitir passar o legado para os mais jovens. Por sua vez, Dodó Miranda, um dos nomes que sempre defendeu a música jazz, vai partilhar a sua experiência sobre conceitos e produção de jazz a nível nacional.

Ryan Daniels é um artista multidisciplinar, mestre em Arte, dedica-se à fotografia, cinema documental, cujo trabalho retrata as experiências várias do ser humano. No decurso da oficina, vai falar sobre o seu processo criativo, a arte da xilogravura, e termina com um exercício em que os participantes vão produzir trabalhos de gravura, com o processo de impressão de originais.

Landão Jessé, líder do projecto “Drum Ubuntu”, vai partilhar a introdução de jazz na Bossa Nova e samba. O artista brasileiro vai  explicar como conseguiram encaixar o jazz, de uma forma exponencial, na harmonia e ritmo do samba e outros estilos.

Julien Hucq, que esteve no país em Dezembro do ano passado, volta a partilhar experiência com os artistas angolanos de forma virtual.

Em parceria da Onarte e o Lev’Artte, a Angojazz seleccionou quer para actuação, quer para participaram nas oficinas, os artistas Sunda, Magnaldo Kundila, Abel Douro, Leonel Cadete, Afelica, John Piter, Samuel DGroove Samy, Miaviankissi, El Garciano, Emanuel Trichel, Kelly HC, Djeissy Glória, Sabino Isaías, Beto Lemos, Wilson Domingos, Longui Sebastião, Pedro Ketsuah (Vemba Pedro), Kithe Francis, Rid Alexandre, Neemias Maturi, Chyqui B’Bass, Moisés Acordeon,  Josué Ohm,  Neemias Maturi, Benny Matondo, Efraim La Tromba e Shay Guitarra.

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