PRÉMIO REVELAÇÃO LITERÁRIA TEM ABERTAS AS INSCRIÇÕES
A União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) anunciaram a abertura da 8ª edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA/CML – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa.
O anúncio foi feito pelo secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho, no final da apresentação dos vencedores da 7ª edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA/CML, que aconteceu na Feira do Livro de Lisboa, sem, no entanto, indicar a data do encerramento da inscrição.
“Hoje mesmo, abrimos a candidatura, a UCCLA e a Câmara Municipal de Lisboa que estão associadas a este prémio, para a 8ª edição. Significa isto que qualquer pessoa que tenha uma obra não publicada e que entenda se candidatar, pode fazê-lo, em língua portuguesa. As condições constam no site da UCCLA e, à semelhança dos prémios anteriores, seguramente, este vai ter uma participação altamente significativa”, disse Victor Ramalho.
Os vencedores da 7ª edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CML já tinham sido anunciados durante O 5L-Festival Internacional de Literatura e Língua Portuguesa que aconteceu em Maio, em Lisboa, entretanto, a Feira do Livro de Lisboa para a apresentação e lançamento das obras premiadas, sendo “Caligrafia”, texto de poesia da autoria de Alexandre Siloto Assine (brasileiro, de 34 anos) e “Três Dias em Fevereiro”, um romance de Ricardo Manuel Ferreira de Almeida (português, de 49 anos).
A 7ª edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CML, lançada a 28 de Agosto de 2021 e encerrada em Fevereiro de 2022, reuniu 281 candidaturas, de 15 países, incluindo os países lusófonos, assim como obras vindas da Ásia (Japão), África (PALOP), América (Canadá, EUA) e Europa (Suécia, Suíça, Eslovénia).
Nas edições anteriores, as obras vencedoras foram, em 2021, “O Sonho de Amadeu”, de Leonardo Costa Oliveira, brasileiro, edição da Guerra e Paz, em 2020, “O Heterónimo de Pedra”, de Henrique Reinaldo Castanheira, português, edição da Guerra e Paz, e em 2019, “Praças”, de António Pedro Serrano de Sousa Correia, português e natural de Angola, edição da A Bela e o Monstro.
Em 2018, “Equilíbrio Distante”, de Óscar Maldonado, de nacionalidade paraguaia, a residir em São Paulo, no Brasil, edição A Bela e o Monstro, em 2017, “Diário de Cão” de Thiago Rodrigues Braga, de nacionalidade brasileira, natural de Corumbá, Goiás, Brasil, edição A Bela e o Monstro e em 2016, “Era uma vez um Homem” de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa, edição A Bela e o Monstro.