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“A RAIVA” e a “A GRANDE QUESTÃO” DE TONY FRAMPÊNIO VENDIDOS E AUTOGRAFADOS DURANTE O CIT

 “A RAIVA” e a “A GRANDE QUESTÃO” DE TONY FRAMPÊNIO VENDIDOS E AUTOGRAFADOS DURANTE O CIT

A raiva”, “A Grande Questão”

Os livros “A raiva”, “A Grande Questão” e “Teatro da Tarimba”, do dramaturgo Tony Frampênio, foram vendidos durante a sétima edição do Circuito Internacional Teatro (CIT), que decorreu de 24 de Setembro a 2 deste mês, no Centro de Artes, em Lubango, na província da Huíla.

O dramaturgo e encenador disse, ao Jornal de Angola, que aproveitou a ocasião para vender mais de 50 livros, que trazem análises, já apresentadas no teatro, sobre a problemática sociocultural, política e económica do país, com maior enfoque para Luanda. O autor frisou que aproveitou o momento para trocar experiências no domínio das artes cénicas, em particular do teatro.

“A raiva” e “A grande questão”, sublinhou, falam sobre a problemática social do país, enquanto “Teatro da Tarimba” é um estudo científico resultante do seu trabalho de defesa, na licenciatura em Teatro, que analisa a situação desta arte no país, tendo como “caso de estudo” a Companhia Horizonte Njinga Mbande.

Os livros “A raiva” e “A grande Questão”, esclareceu, já existiam como peças de teatro, na qual identificam a cultura angolana, na interpretação de alguns fenómenos sociais.

Tony Frampênio explicou que durante a estadia, dirigiu, ainda, uma formação psicotécnica  em “Relevância Social do Teatro”, “O Papel Estético do Teatro para a Construção de uma Visão Ética da Sociedade” e “As Dimensões Económica, Política e Sociocultural do Teatro”, cujo objectivo foi  “a construção de discursos valorativos da prática da arte teatral”, argumentou o encenador.

A formação, adiantou, estava programada somente para os grupos e artistas participantes no CIT, mas devido ao elevado número de interessados houve a necessidade de se alargar para o público em geral e académicos, num total de 200 participações. “A  procura dos livros e o número de participantes nas palestras e oficinas superaram às expectativas, o que mostra a ‘cede’ de obter conhecimentos dos fazedores de teatro do Namibe, Huambo e Huíla”, destacou.

Natural do Cuanza-Sul, Tony Frampênio é encenador e investigador, licenciado em Teatro, pelo Instituto Superior de Artes (ISART), e mestrando em Literatura Portuguesa, no Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda.

No teatro desde 1992, já actuou nos grupos Twa Futuca, Makotes e Komba Meneck. Actualmente é membro do grupo Enigma e docente de Actuação, História do Teatro e Estética, no Complexo das Escolas de Artes (CEART) e também no Instituto Superior de Artes (ISART). É, igualmente, o coordenador técnico do Circuito Internacional de Teatro (CIT).

Com o grupo Enigma Teatro recebeu, em 2012, o Prémio Nacional de Cultura e Artes. No mercado tem 23 obras adaptadas ao teatro, com destaque para “A Grande Questão”, “A raiva” e “Há Mar… Há Terra”.

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