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CRIADORES NACIONAIS COM OBRAS PRESENTES EM FEIRA EM LONDRES

 CRIADORES NACIONAIS COM OBRAS PRESENTES EM FEIRA EM LONDRES

Criações artísticas de Cristiano Mangovo, Francisco Vidal, René Tavares, Patrick Bongoy e Stephané Conradie

Criações artísticas de Cristiano Mangovo, Francisco Vidal, René Tavares, Patrick Bongoy e Stephané Conradie, representados na This Is Not A White Cube Gallery, vão estar presentes em Londres, na 10ª edição da Feira de Arte Contemporânea Africana, que se realiza entre os dias 13 e 16 deste mês.

A edição deste ano do evento receberá 50 expositores internacionais de 21 países – o maior número de países participantes na feira até o momento.

Este ano, This Is Not A White Cube Gallery apresentará um projecto que reflecte sobre a emergência de uma visão crítica do colonialismo e a importância que a diáspora africana representa, em projectos curatoriais, pesquisas e estudos documentais que assumem na produção de uma renovação do histórico discurso da arte na contemporaneidade.

Com este projecto – uma extensão dos apresentados em anos anteriores – a galeria pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, reflectindo sobre o conceito de descolonização e como a arte africana contemporânea tem vindo a afirmar-se à escala global.

Essa afirmação verifica na produção de uma posição discursiva no contexto de um debate pós-colonial que, durante décadas, permaneceu transversalmente marcado por um certo eurocentrismo cego.

Segundo uma nota de imprensa da galeria, essa teorização enraizada decorre dos processos de ocupação e divisão dos territórios africanos pelos povos colonizadores, que produziram uma leitura unilateral da sua influência nas constituições culturais e artísticas dos países colonizados.

A This is Not A White Cube é uma galeria internacional de arte contemporânea com espaços expositivos em Luanda (Angola) e Lisboa (Portugal). Representando e colaborando com artistas internacionais estabelecidos e emergentes, o programa da galeria concentra-se em narrativas e discussões relevantes e poderosas associadas ao continente africano e a sua diáspora.

Apesar da profunda ligação com África, é a primeira galeria Africana Contemporânea em Portugal que foca não exclusivamente os meios lusófonos, mas também a estética emergente das produções culturais e artísticas do Sul Global. A galeria mantém uma presença regular e significativa em importantes feiras internacionais de arte.

A This is Not A White Cube estende a sua intervenção para além da fisicalidade do espaço galeria com projectos expositivos que potenciam a extensão do mundo da arte a uma multiplicidade de lugares, convidando curadores e artistas a colaborações pontuais que proporcionam visões e diálogos enriquecedores.

Fundado em Luanda, em 2016, por Sónia Ribeiro, actual directora executivo, e tornando-se numa galeria de arte líder em Angola, o projecto expandiu-se em 2019 para um dos bairros mais emblemáticos de Lisboa, o Chiado.

Dada a ligação histórica de Portugal com África, Lisboa foi considerada um local natural para esta primeira ampliação da galeria e uma importante porta de entrada para a Europa. Ambos os espaços expositivos têm uma programação independente, oferecendo a coleccionadores e entusiastas uma visão focada e forte da produção artística contemporânea dos continentes africano e sul-americano e sua diáspora.

A partir de 2016, a galeria representou, expôs e colaborou com artistas emergentes e estabelecidos. Desde então, a galeria manteve-se fiel a um dos seus principais objectivos de proporcionar aos artistas a oportunidade de compartilhar as suas perspectivas únicas, através do seu trabalho, criando e promovendo discussões em torno de narrativas históricas e contemporâneas relevantes no contexto da globalização.

Dentro de um extenso programa anual que inclui exposições regulares em Lisboa e Luanda, a colaboração em diversos projectos culturais e a presença consistente em inúmeras feiras internacionais de arte, chamam a atenção questões como identidade, memória, património, património cultural e mudança social. Além disso, os artistas da galeria frequentemente aparecem em grandes plataformas como museus, bienais e exposições importantes em todo o mundo.

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