FAZEDORES DE ARTE EM LUANDA DEFEDEM POLÍTICAS DE INCLUSÃO DE JOVENS

Os profissionais de diferentes sectores das artes defenderam, no último sábado, durante uma palestra, em Luanda, a necessidade da existência de políticas concretas que visam incluir e orientar os novos talentos jovens no movimento cultural e artísticos nas comunidades.

Reunidos num evento por iniciativa do Instituto Angolano da Juventude, em parceria com a Organização Njila Produções, no Instituto Guimarães Rosa, sob o lema “A Arte como Instrumento de Esperança para a Juventude”, os homens da arte acreditam que a modalidade pode garantir o sustento de muitas famílias, caso existam políticas concretas de inclusão e orientação dos novos talentos que estão a surgir nas mais variadas disciplinas artísticas”.

Para os fazedores de artes é importante a inclusão dos jovens no movimento cultural e artístico nas comunidades”, como forma de promover a integração social e dar uma ocupação à juventude.

A palestra esteve enquadrada nas comemorações do Dia da Cultura Nacional, assinalado no passado dia 8 do corrente mês, e teve como objectivo despertar, também, nos jovens a importância da cultura como elemento essencial para a sua integração socioeconómica.

O director-geral adjunto do Instituto Angolano da Juventude, José Mateus, entende que a inclusão dos jovens em projectos culturais serve como mecanismo para proporcionar a integração económica como elemento de valor, que poderá ser utilizado para o empoderamento da juventude.

Por outro lado, Valdemar Francisco, o director da Companhia de Teatro Njila sublinhou que o objectivo primordial é a promoção e orientação da juventude, no sentido da sua participação nos diversos sectores artísticos e tirar daí rendimentos financeiros.