GALERIA MOVART ABRE CANDIDATURAS ATÉ FEVEREIRO
A Galeria Movart em Luanda procura, até 21 de Fevereiro próximo, artistas e curadores oriundos do continente africano e da sua diáspora para participar na terceira e quarta edições do programa “MAR – Movart Artist Residency”, que terão lugar na capital do país.
Segundo informações disponíveis no site da galeria, os artistas seleccionados irão trabalhar no projecto durante um mês no estúdio da Movart em Luanda, respectivamente de 12 de Março a 14 de Abril, e de 30 de Abril a 4 de Junho. O programa inclui a realização de oficinas, um ateliê aberto e uma exposição final da residência artística.
Além disso, refere o site, um dos artistas participantes terá a oportunidade de expor o seu trabalho realizado durante a residência na Galeria Movart em Lisboa. Esta edição conta com o apoio da curadora e artista plástica, Alice Marcelino, e da gestora do programa, Ana Paula Lisboa.
Entretanto, no passado dia 16 de Janeiro arrancou na Movart Luanda a segunda edição do projecto de residências “Nzinga”, com as artistas seleccionadas Jasi Pereira (Brasil), Gildoca Barros (Cabo Verde) e Oksanna Dias (Angola). Esta residência artística irá decorrer até 26 de Fevereiro.
Nzinga é um projecto de residências artísticas inserido no programa “MAR – Movart Artist Residency” concebido exclusivamente para mulheres artistas plásticas e curadoras, naturais dos PALOP’S e de Timor-Leste, que desenvolvem a sua prática no âmbito da arte contemporânea africana, com o objectivo de emancipar e empoderar o papel da mulher e promover a igualdade de género na vida social e cultural.
O artista Mário Macilau (Moçambique) representado pela Galeria Movart foi nomeado para a edição deste ano do Norval Sovereign African Art prize, onde participou com a obra “Nadinho Cossa, 34 Years Old”. A cerimónia de atribuição do grande prémio aconteceu ontem, na Cidade do Cabo, África do Sul.
Mário Macilau nasceu em 1984, em Moçambique. É especialista em projectos fotográficos de longa duração que destacam as vozes de grupos socialmente isolados (principalmente em Moçambique), lançando luz sobre questões mais amplas que impactam sua experiência. Macilau explora as maneiras pelas quais as condições de trabalho e o património cultural são articuladas por meio do ambiente em que as pessoas vivem e a relação que as pessoas têm com esse ambiente.