MINISTRO FILIPE ZAU DEFENDE MAIS RESPEITO PELA DIVERSIDADE CULTURAL
O Ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, ressaltou, segunda-feira, em Luanda, que o desenvolvimento cultural, deve nortear o respeito pela diversidade, por via de um processo de educação intercultural, criação e gestão adequada de infra-estruturas para o desenvolvimento endógeno.
Discursando no acto central 8 de Janeiro, Dia da Cultural Nacional, realizado no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, o governante explicou que no contexto da multiculturalidade e plurilinguismo, impõem-se a divulgação de estratégias educativas direccionadas para um quadro axiológico de referência.
Nessa perspectiva, ressaltou, devem constar aspectos do património comum, associados a valores partilhados, susceptíveis de facilitar a compreensão mútua, indispensável ao sentido comum de angolanidade.
Contudo, disse, é no contexto da universalidade cultural e mundialização da economia, que, através de novas tecnologias de informação e comunicação, surge a interferência e influência de outras culturas na vida de todas as sociedades. Para tal, o espírito aberto ao diálogo torna-se por demais importante para a concertação de ideias e para a definição adequada de políticas culturais a serem desenhadas para o momento e para um futuro que se deseja mais promissor.
No domínio do capital humano realçou ser imperioso desenvolver-se um programa de gestão dos quadros, de modo a rentabilizar os poucos recursos humanos de acordo com os perfis académicos, em função das habilidades e capacidades profissionais. “A gestão de recursos humanos está intrinsecamente ligada à formação, porque é desejável que o desempenho laboral venha a ser contabilizado para que os resultados possam ser melhor alcançados”, destacou.
Segundo Filipe Zau é necessário traçar, a nível central e dos órgãos tutelados, um plano estratégico de formação associado à gestão de recursos humanos e aos propósitos que se pretende alcançar em um dado momento do Plano de Actividades.