NANUTU E SANGUITO AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS DO SAXOFONE ANGOLANO
O mundo celebrou, segunda-feira o Dia do Saxofone, instrumento que por cá tem Nanutu e Sanguito como as principais referências com uma sólida carreira e produção discográfica.
Em Angola, depois de um período da ausência de executantes do saxofone e outros instrumentos vê surgir uma nova geração de nomes onde despontam Luís, Tanny Sax, Sebastião Sax e outros produtos da Escola de Música do Centro de Formação do MAPESS. O saxofone tal como todos os outros instrumentos de sopro são considerados “intrusos” na música angolana.
A 10 de Fevereiro de 2018, o Palácio de Ferro acolheu no âmbito da III Trienal de Luanda o concerto “Quatro Mwangolês Sax”, uma iniciativa de Nanutu, que reuniu os colegas e amigos: Sanguito, Luís Massy e Franco, os dois últimos afastados dos palcos.
O projecto nasceu da vontade de Nanutu propor a força dos instrumentos de sopro na música angolana, abraçado pela Fundação Sindika Dokolo, e materializado por Fernando Alvim, o coordenador da III Trienal de Luanda. A ser desenvolvido em Dezembro de 2017, com a residência artística, congregando os 4 artistas num diálogo de sopros que culminou com o concerto.
Foi um momento que permitiu o reencontro de dois principais viveiros da geração de sopros, a “Casa dos Rapazes” e a “Casa Pia”. Acompanharam os saxofonistas: Teddy N’singi (solo) e Mias Galheta, com a percussão de Dalú Rogée, os “Quatro Mwangolês Sax” executam músicas como “Django Ué”, “Mutudi Ua Ufolo”, “Merengue 2000”, entre outros temas que consideram representativos do Cancioneiro Angolano.